sexta-feira, 1 de abril de 2011

Tá Acontecendo - Especial Dia do Circo

LEITURA IMPORTANTE!

NO DIA NACIONAL DO CIRCO, ARTISTAS PEDEM O APOIO DO GOVERNO
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VICE PRESIDENTE DA UBCI AFIRMA QUE CIRCOS EMPREGAM DIRETAMENTE MAIS DE 35 MIL PROFISSIONAIS EM TODO O BRASIL


* Com informações do Jornal do Brasil

Artistas e representantes de entidades ligadas ao circo pediram ao governo, às vésperas do Dia Nacional do Circo, comemorado no último dia 27 de março, mais apoio à categoria, principalmente por parte de prefeituras e estados.
Segundo a diretora-presidente da Academia Brasileira do Circo e vice-presidente da União Brasileira de Circos, Marlene Querubim, os cerca de 2,5 mil circos em atividade no país chegam a atingir um público mensal estimado em 1 milhão de espectadores, empregando cerca de 35 mil profissionais direto.
“O circo é a maior casa de espetáculos do Brasil. Porque ele consegue chegar em lugares onde o cinema, o teatro e outros espetáculos não conseguem”, afirma Marlene, que dirige os circos Spacial e dos Sonhos.
A ideia de que o circo um dia possa se tornar inviável por falta de público é descartada pelo presidente da Associação Brasileira de Circo (Abracirco), Camilo Torres. Para ele, apesar das muitas dificuldades, a atividade transmitida de geração em geração não está sequer ameaçada.
"Mesmo com as várias formas de entretenimento hoje existentes, o circo ainda encanta. O lúdico, o imaginário, a fantasia, a graça de um palhaço, a pirueta de um malabarista, o talento de um trapezista ou acrobata ainda são muito fortes e fazem parte do imaginário popular", reclamando, contudo, da falta de uma política nacional que abranja todo o segmento circense e de maior apoio por parte das secretarias municipais de cultura.
Entre os problemas mais citados pelos vários entrevistados estão a falta de locais apropriados nas cidades onde se apresentam, excesso de burocracia e, consequentemente, da demora na liberação de documentos e na instalação de serviços como água e luz, além dos valores das taxas cobradas.
Administradora do Circo Internazionale di Napoli, Pollyana Pinheiro, reclama da falta de estrutura na maioria das cidades por que passa e dos custos. “Na maioria dos locais a que vamos acabamos em terrenos particulares. Chegamos a pagar até R$ 30 mil de aluguel por mês. Precisamos fazer muitas apresentações para pagar isso e às vezes não conseguimos sequer cobrir as despesas. Tentamos não repassar estes custos para o preço dos ingressos, mas se não tivéssemos que pagar tantas taxas eles poderiam ser mais baratos”.
Outra queixa comum diz respeito aos mecanismos públicos de financiamento da atividade. Para Torres, houve avanços recentes, mas eles ainda são insuficientes. Entre as conquistas, Camilo cita o fortalecimento de prêmios de estímulo às artes circenses, como o Carequinha, da Fundação Nacional de Artes (Funarte), e de programas estaduais de incentivo a artistas e grupos circenses, como os existentes, por exemplo, em São Paulo e Minas Gerais.
“Embora os valores ainda estejam aquém das reais necessidades da categoria e, em geral, bem abaixo dos destinados ao teatro, cinema e à música. O aspecto positivo é que são mecanismos transparentes”, afirma Torres, lembrando também da importância da realização de festivais como os da cidade de Limeira (SP).
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ARTISTAS DA TV LUTAM PARA QUE O CIRCO PERMANEÇA VIVO

* Com informações do site Famosidades


Cássio Reis, que venceu uma das edições do “Circo do Faustão”, se emocionou com a arte circense durante os treinos para o programa. Para o ator “a maior dificuldade é ao mesmo tempo a maior vitória: vencer os limites do próprio corpo”, já que se exige muita força física para alguns números.
“Sempre curti ir e estar no circo. Quando fui convidado para o programa pensei nos prós e contras e não achei nenhuma alternativa para não aceitar fazer e aprender uma arte única. Foi uma das experiências mais incríveis de minha vida, quando puder estar 100% conectado com minha mente e corpo e, desde então, a disciplina que o circo me ensinou exercito no meu dia-a-dia”, disse ao Famosidades.
Nando Cunha, no ar como o Pimpinela de “Araguaia”, fala do grande astro deste espetáculo de lona: o palhaço. Para interpretar o personagem, Nando contou ao Famosidades que participou de aulas na Escola Nacional de Circo e conheceu de perto a rotina destes artistas da arte do riso. O laboratório valeu a pena. “O palhaço é a criança que você vai tirar de dentro de você. É seu lado lúdico. Minha vida mudou completamente depois que conheci esse universo. Como artista eu aprendi que não é necessário ter essa vaidade toda que os atores têm.”
Juliana Xavier, atriz da novela Rebelde, da Rede Record diz que tem muita vontade de se apresentar em um circo.
"“Admiro demais os profissionais circenses, e acho que, infelizmente, nem todos têm o reconhecimento que merecem! Já fui a vários circos, e fui também ao 'Cirque du Soleil' três vezes. São diferentes, pois o Cirque é conhecido mundialmente. Mas todos os artistas, sem exceção, têm o mesmo brilho nos olhos e fazem tudo com muito amor. Bato palmas pra todos eles”, confessou.
Marcos Frota, ator de TV e astro circense, se apaixonou tanto pelo picadeiro que fundou há mais de duas décadas o “Grande Circo Popular do Brasil - Marcos Frota Circo Show”. Frota e sua trupe percorrem todo o território brasileiro levando um pouco de alegria ao respeitável público. Afinal, o show não pode parar! E para você que anda precisando dar umas boas risadas, essa é uma ótima pedida.
Mas se os profissionais de circo são tão talentosos quanto os de TV, porque eles não são tão reconhecidos quanto às celebridades que estampam as capas de revista? Talvez pela exposição, o que não tira o brilhantismo desses artistas que não podem contar com a edição da TV ou do cinema.
“Um profissional de circo é tão artista ou ainda mais artista que um profissional de TV. Na televisão existe a edição, a gravação, o jogo de câmeras, os truques que a 'magia' da TV possui. O circo é real, ao vivo, com a possibilidade do erro. Esse é o segredo do encanto e alegria do circo, todos erramos e quando acertamos, sorrimos!”, elogiou Cássio.
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DIA DO CIRCO É LEMBRADO EM DIVERSAS CIDADES DO BRASIL

* Com informações do site www.agenciabrasil.ebc.com.br

Em Recife, o Movimento de Teatro Popular de Pernambuco e a Associação de Teatro de Olinda levaram artistas para as ruas da capital com performances teatrais e circenses. Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a Fundação de Cultura dedicou a semana ao teatro e ao circo com uma série de atrações.
No Nordeste, o 5º Festival Banco do Nordeste das Artes Cênicas contou com espetáculos de teatro, circo e dança em Fortaleza (CE), Juazeiro do Norte (BA) e Sousa (PB) também em homenagem ao dia mundial do teatro. O Sesc de São José dos Campos também criou programação especial em comemoração ao Dia Mundial do Circo com introdução às técnicas de malabares e acrobacias, espetáculos de mágica e ilusionismo e de artistas circenses.
No Rio de Janeiro, a data foi comemorada na Lapa, no centro, no meio da rua com atividades organizadas pela Rede Brasileira de Teatro de Rua/RJ a partir das 16h. O ator Marcondes Mesqueu é um dos organizadores do evento e apresentou seu personagem, o palhaço Dr. Saca-Rolha Saracura, médico de remédio, chá e benzedura.
A Fundação Nacional de Artes (Funarte) não programou nenhuma atividade especial para a data, segundo o responsável pela Coordenação de Circo da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Marcos Teixeira.

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O dia do Circo foi comemorado no último domingo, 27 de março. A data foi escolhida para homenagear um dos mais famosos palhaços brasileiros, Piolin, que nasceu nesta data.

"O circo é o único lugar do mundo onde se pode sonhar de olhos abertos."
Ernest Hemingway, escritor norte-americano

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