terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Tá Acontecendo

BANANINHA SOFRE ACIDENTE DE AUTOMÓVEL
E DIZ QUE SEU CIRCO NÃO VAI FECHAR
O ator Marcelo Beny, que interpreta o personagem Bananinha no programa A Praça é Nossa, sofreu um acidente de carro quando se dirigia para um show. Apesar do carro ter capotado e sofrer grandes danos, o dono do circo Beny não sofreu nada sério, apenas pequenos ferimentos. Em conversa com o Blog Circo News, Bananinha disse que está bem e aproveitou para avisar que seu circo não irá fechar. Seu circo estreia em breve em Joinville.
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COM SAÍDA DOS FARFAN, MOSCOU
CONTRATA RUSSO GUINADI
Após meses trabalhando no Stankowich (Unidade Márcio), Guinadi Dimitriev chegou na última segunda feira ao circo Moscou, de Guilherme Palácio. O Moscou perdeu recentemente o mágico Gerson e os Irmãos Farfan. Em contrapartida, contratou Guinadi, que apresenta um número brilhante de malabares e equilíbrioe sua esposa, que faz bambolê. Também está prevista a chegada de Luiz Munhoz e da família de Fred Andreolli.
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CIRCO ITALIANO SE JUNTA A PARQUE
PARA ENTRAR EM PELOTAS
O Circo Italiano, do meu amigo Marcelo Palácio anunciou que vai estreiar em Pelotas (RS) dia 27 de fevereiro, no Parque do Trabalhador, local onde geralmente se armam os circos que visitam a cidade. Porém, Marcelo vai se unir a um parque de diversões, visando atrair mais público para o evento. O Circo Italiano nasceu no ano passado, em Viamão e obteve sucesso. Recentemente cumpriu temporada nas regiões mais afastadas do Rio Grande do Sul, como Mostardas, Palmares e São José do Norte, onde teve recorde de público. Atualmente, se encontra em Rio Grande. Sucesso, Marcelo!
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EM PESQUISA, LEITORES DO BLOG SE MOSTRAM
PESSIMISTAS
A pergunta da enquete Circo News da semana passada foi: "Caso a lei que proíbe animais em circos seja aprovada, o que você acha que irá acontecer com os animais de circos?"
O resultado mostra que os circenses estão pessimistas, pois quase a metade dos leitores que votaram acham que os animais irão para santuários das ONGs e que os circos não receberão indenização, ou seja, perderão seus animais mesmo.É importante verificar que grande número de votantes acha que alei nunca será votada concretamente e que tudo continuará como está. Poucas pessoas acham que os circos serão indenizados. Veja o resultado:
46% acham que irão para santuários, zoológicos criados pelas ONGs, e o governo não indenizará os circos.

28% acham que a lei nunca será votada e continuará tudo como está.

18% acham que será criada uma lei que permita aos circos deixar seus animais em exposição na cidade, mas não durante os espetáculos.

8% acham que irão para zoológicos públicos e os circos serão indenizados pelo governo.

Tá Acontecendo 2

BETO CARRERO WORLD É CONSIDERADO
O MELHOR DA AMÉRICA LATINA
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INTERNAUTAS CHILENOS DERAM AO PARQUE BRASILEIRO A VITÓRIA EM 3 CATEGORIAS: MELHOR PARQUE TEMÁTICO, MELHORES ESPETÁCULOS E MELHOR ATRAÇÃO AQUÁTICA. BIG TOWER E DINOMAGIC FICARAM EM SEGUNDO LUGAR
# Com informações do site Mídia Mais On Line
O Beto Carrero World foi escolhido, pelos leitores do site Parque de Diversiones, do Chile, como o melhor parque temático da América Latina. O empreendimento localizado em Penha (SC) recebeu 38,1% dos votos dos internautas, à frente do Six Flags da Cidade do México – franquia da maior rede de parques de diversão dos Estados Unidos – que foi escolhido por 29,2% dos eleitores.
"O Six Flags é uma referência mundial, uma marca gigante que reúne 23 parques nos Estados Unidos, Canadá, Emirados Árabes e México. Esta premiação, em nível internacional, é resultado dos constantes investimentos do parque em novas atrações. Este sucesso leva adiante o legado da dedicação de Beto Carrero, que transformou seu sonho em uma realidade perpetuada para várias gerações", comenta Alex Murad, presidente do parque e filho do idealizador do empreendimento, João Batista Sérgio Murad, o eterno Beto Carrero.
Além do prêmio máximo, o parque catarinense ganhou também nas categorias "Melhores Espetáculos" (pelo conjunto das apresentações Acqua, Memory Show, Excalibur, África Misteriosa e Animal Actors) e "Melhor Atração Aquática", com o Império das Águas. Outras duas atrações – a "Big Tower" e a "Ferrovia Dinomagic"- ficaram em segundo lugar, respectivamente, nas categorias "atração radical" e "atração familiar".
A nova montanha-russa do Beto Carrero World, a FireWhip, não concorreu por ter sido inaugurada após a votação. Aberta ao público desde dezembro, quando o parque completou 17 anos de atividade, a FireWhip é única no país em estilo invertido e a maior da América Latina. O investimento total no novo brinquedo foi de R$ 12 milhões. Outros R$ 1,5 milhão foram destinados para a construção do Memorial Beto Carrero, espaço que lembra em objetos, prêmios, carros e artigos pessoais, a trajetória do bem sucedido artista e empresário.
O Blog Circo News quer saber...
QUEM É O MELHOR
MALABARISTA DO BRASIL?
Na próxima semana, a enquete que
vai movimentar os circos
brasileiros! Aguardem!

SOBRE OS ANIMAIS

Um belo texto, que as autoridades deveriam ler...
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Semana passada, um e-mail que recebi pelo Circomunicando me chamou a atenção. Era um texto escrito pela amiga Alice Viveiros de Castro, sobre a questão polêmica dos animais em circos. Com sua devida autorização, gostaria de reproduzir aqui no Circo News, para que nossos leitores possam opinar, abrindo mais um espaço para esta discussão. Segue o texto:
Circo tem que ter palhaço, trapezista e animais
Nos últimos anos os Circos vem sendo vítimas de uma perseguição que se baseia em mentiras e preconceitos. Criaram até um slogan que à primeira vista causa impacto: “circo legal não tem animal”. Mas esta frase de efeito é uma contradição em termos, pois o espetáculo de Circo sempre teve animais. Os acrobatas da Serra da Capivara, há mais de 12.000 anos atrás já conviviam e brincavam com animais domesticados. O Circo moderno, criado em 1766 pelo sargento inglês Philipe Astley, era um espetáculo equestre a que se somavam os números dos saltimbancos dos teatros das feiras. O termo Circo de Cavalinhos, que muito se utilizou no Brasil até os anos 50 do século passado, explicitava a diferença entre o circo à moda Astley e os Circos de Touradas que herdamos dos portugueses. No século XIX era comum que cada companhia caprichasse no nome, deixando bem claro o que a distinta platéia veria: Companhia de Pantomimas Equestres, Acrobática e Zoológica Fulano de Tal era um nome grande mas que não deixava dúvidas, o público veria um espetáculo com cavalos, animais exóticos, acrobacia e palhaçada. O Brasil sempre foi um grande país circense e até hoje o Circo é o espetáculo ao vivo que atinge o maior número de espectadores e o único presente em todos os rincões deste país. Mas eis que, em nome de uma causa justa, querem, confundindo alhos com bugalhos, acabar com a tradição e a mais bela diversão. Sem nenhuma preocupação com a Verdade e com a Justiça acusam toda uma classe de crueldade e deixam famílias sem trabalho e sem seus animais, retirados à força de seus amados donos com quem, muitas vezes, convivem desde que nasceram. Animais devem ser bem tratados sempre! Tem que ser bem tratados na casa de cada ser humano que resolver ter um pet, seja gato, cachorro ou hamster. Elefantes de carga na Índia, camelos transportando caravanas nos desertos, tigres nos Hotéis de Las Vegas, ou nos parques e zoológicos públicos e privados tem que ser protegidos, bem tratados e a população tem que ter o direito de com eles conviver em segurança. A lei brasileira protege animais de maus tratos e a jurisprudência tem sido clara em considerar que o termo se refere à alimentação, higiene e espaço adequados. Enfim o que todos nós, humanos ou não, deveríamos ter sempre: casa, comida, saúde e carinho! Os animais em circos tem tudo isso. Nem sempre é verdade. Ao longo da história vamos encontrar circos que possuem animais mas que não tem as condições adequadas para mantê-los. Podemos também encontrar pessoas incompetentes e que em algum momento não dão aos animais sob a sua responsabilidade o carinho e o tratamento adequado. Mas esse não é um privilégio do circo. Por que então essa gritaria histérica contra o circo? É preciso esclarecer que nenhum animal de circo foi retirado de seu habitat natural. Todos tem que ser registrados no IBAMA e a cada mudança de praça é preciso retirar um documento autorizando o transporte assinado por um veterinário responsável pela saúde dos animais. Mas quando alguém resolve contratar um pobre coitado para espancar um camelo, filmar a agressão e passá-la em rede nacional nada disso adianta: o mal está feito e o criminoso não é quem filmou, quem pagou, ou quem bateu, mas sim o dono do circo que não sabia de nada e da noite para o dia se transformou num “monstro cruel” recebendo ameaças e processos. A boa notícia é o que Circo Brasileiro hoje está unido em defesa da bela tradição dos animais no picadeiro. Com o apoio da Federação Internacional do Circo estamos preparando propostas para que o IBAMA possa finalmente lançar um decreto em que se determine as condições de alojamento, transporte e apresentação de cada um dos diferentes tipos de animais que se apresentam nos espetáculos circenses. Em breve a lei do Minc será revogada. Por ela não é possível contar com a presença de um cachorrinho em cena, nem de um coelho ser tirado da cartola. A lei fere principios constitucionais legislando sobre materia que compete ao Congresso ao impedir o exercício de profissão regulamentada e desrespeita o acordo da Unesco sobre a Diversidade Cultural. Com o apoio e a fiscalização do IBAMA os circenses brasileiros poderão trabalhar sem sofrer ameaças e humilhações movidas por ódio, interesses escusos e ignorância. Circo é muito bom. Com animais saudáveis e legalizados é muito melhor.
Alice Viveiros de Castro
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>>> Opinião do Strapa: Texto excelente, explicativo e muito sensato. É o que sempre falo: deve haver F-I-S-C-A-L-I-Z-A-Ç-Ã-O. A simples proibição é algo abominável, sem lógica. Parabéns Alice! O espaço do Circo News estará sempre aberto para você e todos que quiserem debater sobre assuntos relacionados ao circo.

SEÇÃO SÉRIES

DA SÉRIE: E Esse Tempo Que Não Volta...

DA SÉRIE: Sonhar Não Custa Nada...

DA SÉRIE: É Sonho ou é Pesadelo??? DA SÉRIE: Curiosidades

Seria essa uma favela formada por ex-artistas circenses???

Canto da Poesia
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DE CÁSSIA TANGARÁ
APENAS CIRCO
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NO FUNDO CALMO DE MEUS OLHOS
TI VEJO NÚ DESPIDO DAS LUZES,
DE ALGO QUE TI PRENDE
AO ETERNO CHÃO!
DE LOUCURAS E DEVANEIOS
SÃO FEITOS SEUS DIAS,
NAS ANDANÇAS QUE BUSCAS
COM TANTO AMOR!
TÚ É CAPAZ DE REVIRAR
CORAÇÕES DE PEDRAS,
SORRISO DE ROCHAS AMARGA
TÚ CALA AS FALAS
E ENCHE GARGANTAS COM
EUFORICOS GRITOS,
TÚ DESPIDO DAS LUZES
FEITA COM ASAS DE AÇO
TÃO LEVE QUE FLUTUA
EM NOSSAS ILUSÕES
PROMETE-NOS UM MUNDO
DE ESPERANÇAS SEM RAÍZES
PRESOS APENAS
NOS APLAUSOS DE SEUS SONHOS.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

LEITURA MUITO IMPORTANTE!

A GUERRA EM BRASÍLIA:
DE UM LADO, AS ONGS E O IBAMA...
DO OUTRO LADO, A FUNARTE E A UBCI...
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QUEM VAI VENCER ESSA BATALHA?
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JORNAL DO BRASIL, UM DOS MAIS IMPORTANTES DO PAÍS FAZ UMA EXTENSA REPORTAGEM SOBRE A QUESTÃO DOS ANIMAIS EM CIRCOS E MOSTRA A TROCA DE ACUSAÇÕES ENVOLVENDO ONGS, IBAMA, FUNARTE E UNIÃO BRASILEIRA DE CIRCO
# Com informações do JB Online
Maus-tratos, estímulo ao tráfico de animais silvestres e perigo para o público são os argumentos que motivaram a elaboração de alguns projetos de lei que propõem a proibição do uso de animais em circo. O último deles, o PLS 407/08, está nas mãos da relatora da Comissão de Meio Ambiente do Senado, senadora Marina Silva (PT-AC). Ex-ministra do Meio Ambiente, Marina já se posicionou publicamente, em outras ocasiões, contrária à permanência dos animais nos circos. Mora aí a esperança de organizações protetoras dos animais. Mas, na Câmara dos Deputados, a votação de proposições de mesmo teor na Comissão de Educação e Cultura são postergadas adeternum. Por trás dos adiamentos, o Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) garante que há um forte lobby do Ministério da Cultura e de políticos que têm suas campanhas financiadas por grandes circos. Um grupo de trabalho foi formado entre os ministérios do Meio e Ambiente e Cultura para debater a questão. Mas, até agora, não há sinal de acordo. Na próxima reunião, marcada para fevereiro, sentarão à mesa, também, os ministérios da Justiça e da Agricultura. Não existe uma regulamentação nacional para o uso de animais de circo. Estados e municípios criam suas próprias leis para proibir a prática. E os circos recorrem à Justiça para fazerem suas apresentações.
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>>> OPINIÃO DO STRAPA: O mais recente projeto de lei está nas mãos da senadora Marina Silva, que é a relatora da Comissão de Meio Ambiente do Senado. Aí é que mora o perigo, pois ela já manifestou ser contra os animais em circos em outras ocasiões. E o IBAMA diz que na Câmara dos deputados, o projeto ainda não foi votado porque grandes circos financiam campanhas de políticos envolvidos. Ora, os circos hoje em dia não tem dinheiro nem pra se locomover em uma mudança de 100 km, como vão financiar campanhas políticas que custam milhões de reais? Vamos ter um pouco menos de cara de pau, né dirigentes do IBAMA!
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TROCA DE FARPAS:
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"A Polícia Federal faz vista grossa com os circos,
porque não teria o que fazer com um elefante."
Antônio Ganme, coordenador do IBAMA
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"Se o animal fosse maltratado, ele não reproduziria.
Tem algumas babás que batem em criança. Tem pai que
joga filho pela janela. Por isso as pessoas vão deixar
de ter filhos? Não."
Vladimir Spernega, presidente da UBCI
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"É impossível adestrar animais como leões e elefantes
sem usar de violência."
Antônio Ganme,coordenador do IBAMA
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"Essas ONGs não querem acolher cachorros e cavalos de
circos. Querem os primatas. Por que não tiram cavalos
de jóquei? Touro de rodeio?"
Vladimir Spernega, presidente da UBCI
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"O circo está no limbo da lei."
Antônio Ganme,coordenador do IBAMA
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"Não pode simplesmente proibir. Não pode generalizar
essa história de maus-tratos. É possível adestrar animais
com processos de memorização e recompensas."
Marcos Teixeira, coordenador de circo da Funarte
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SEGUE A REPORTAGEM:
De acordo com o Ibama, além de maltratar, os circos costumam importar ilegalmente seus bichos. – Eles conseguem uma licença para importar um animal da Europa e depois vão ao Uruguai, por exemplo, e atravessam a fronteira com outro animal da mesma espécie utilizando a mesma licença. – explica o coordenador de Fiscalização de Fauna do Ibama, Antônio Ganme. – Além da maioria das equipes de fiscalização não possuir leitor de chips de identificação dos bichos, muitos já conseguem remover os chips e reaproveitá-los. Segundo Ganme, a Polícia Rodoviária Federal também costuma fazer vista grossa na fiscalização, “porque não teria o que fazer com um elefante”. – O circo está no limbo da lei – afirma o coordenador. – Tentam dizer que seus bichos vivem mais. Mas como um animal que vive em lugares apertados, são mal alimentados e domados com castigos podem viver mais? Estão vivendo mais ou são os dublês ilegais?
Ganme conta que é comum as equipes de fiscalização encontrarem ossos de animais pequenos nas jaulas dos felinos nos circos, “geralmente cães e gatos de rua”. Ainda segundo o coordenador, é impossível adestrar animais como leões e elefantes sem usar de violência. O coordenador da União Brasileira de Circos Itinerantes, Wladimir Spernega, nega: – Se o animal fosse maltratado, ele não reproduziria. Tem algumas babás que batem em criança. Tem pai que joga filho pela janela. Por isso as pessoas vão deixar de ter filhos? Não. Spernega afirma que muitas ONGs “que se dizem protetoras dos animais” querem, na verdade, pegar os animais dos circos e colocá-los em zoológicos particulares “para beneficiar amigos”: – Essas ONGs não querem acolher cachorros e cavalos de circos. Querem os primatas. Por que não tiram cavalos de jóquei? Touro de rodeio? A Fundação Nacional de Artes (Funarte) faz coro: – Não pode simplesmente proibir – diz o coordenador de circo da Funarte, Marcos Teixeira. – Não pode generalizar essa história de maus-tratos. É possível adestrar animais com processos de memorização e recompensas. Funarte e União dos Circos garantem que os prejuízos das empresas circences serão enormes. Além do desemprego, o patrimônio perdido é considerável, uma vez que um elefante chega a custar R$ 250 mil. Pesquisas recentes revelaram que cresce a adesão da sociedade à proibição dos animais. A Funarte e o Ibama se acusam de manipular as pesquisas. Os dois órgãos já afirmaram que não vão retroceder em suas posições. Como não existe resolução do Congresso, parece que, mais uma vez, caberá à Justiça a solução do imbróglio.
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>>> OPINIÃO DO STRAPA: De longe se vê que o IBAMA está jogando pesado e com todas as armas para vencer essa batalha, juntamente com as ONGs. Embora sejam argumentos velhos como "os gatos da vizinhança que alimentam os leões" e "elefantes só aprendem a dançar com maus tratos", eles conseguem mobilizar grande parte da opinião pública, que na maioria das vezes não sabem nada de circo e nem de animais. O presidente da União Brasileira de Circos Itinerantes, Wladimir Spernega foi muito feliz com seus argumentos, abrindo o jogo e dizendo claramente as verdadeiras intenções das ONGs: querem explorar os animais de circos, ganhar dinheiro em cima deles. Wladimir também levantou outra dúvida, que muito me martela na cabeça: por que essa perseguição aos circos, somente aos circos? Por que as ONGs não se preocupam com os bois de rodeios, ou os cavalos de jóqueis? Também muito oportuna a posição do novo coordenador de circo da FUNARTE, Marcos Teixeira. Ele falou exatamente o que eu penso: Não se pode pensar simplesmente em proibir. Afinal, o que será feito dos animais de circos, caso a lei de proibição seja aprovada? Serão simplesmente doados às ONGs, sem nenhum tipo de indenização? A questão é complicada. Cabe agora, aos circenses do país inteiro uma união. O momento é agora. Juntos, somamos forças.

Tá Acontecendo

MATO GROSSO DO SUL:
MAIS UM ESTADO PROÍBE ANIMAIS EM CIRCO
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LEI FOI APROVADA NO ÚLTIMO DIA 7.
MULTA PARA CIRCOS COM ANIMAIS PODERÁ
CHEGAR A ABSURDA QUANTIA DE R$141 MIL!
#Com informações do site AgoraMS.com.br
O projeto de lei aprovado pela Assembléia Legislativa proibindo exploração de animais em circos foi promulgado nesta sexta-feira, dia 7 de fevereiro. O projeto foi apresentado pelo deputado Paulo Duarte (PT). O objetivo da Lei, segundo Duarte, é uniformizar a legislação em todo o Estado, já que existe uma lei municipal proibindo as apresentações; além de banir a prática de atrocidades dos circos, que torturam os animais apresentados em seus espetáculos. Na justificativa do projeto, o parlamentar cita que para realizar tarefas como dançar, andar de bicicleta, tocar instrumentos, entre outros, os animais são submetidos a treinamentos que, regularmente, envolvem chicotadas, choques elétricos, além de outros meios de torturas. "Vivemos em outros tempos, o circo tem sua tradição com artistas e não precisa utilizar os animais como atração", diz. O descumprimento da Lei nº 3.642 implicará em multa de 1 mil a 10 mil Uferms (R$ 14,1 mil a R$ 141,3 mil) por apresentação, considerando a quantidade de animais e suas condições de vida, bem como a reincidência da infração. A multa será recolhida pelos órgãos competentes do Poder Executivo do Estado em favor do Fundo de Defesa e de Reparação de Interesses Difusos Lesados, criado pela Lei nº 1.721, de 18 de dezembro de 1996.
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RIO DE JANEIRO CRIA NOVAS REGRAS
PARA CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÕES
# COM INFORMAÇÕES DE O GLOBO ON LINE
A prefeitura publicou no Diário Oficial desta quinta-feira as novas regras para a instalação de circos e parques de diversões na cidade do Rio. A partir de agora, qualquer solicitação para funcionamento de circos e parques em praças públicas do município só pode ser autorizada com aval prévio da Secretaria municipal de Meio Ambiente. A medida visa a preservar a conservação dos logradouros públicos e adotar um controle mais rígido sobre as autorizações. É mais uma secretaria envolvida na questão, o que aumenta ainda mais a burocracia para a emissão da licença. Afinal, o órgão municipal responsável pela concessão da licença continua sendo a Secretaria de Fazenda, mas a fiscalização está a cargo da Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização (CLF), que atualmente está vinculada à Secretaria Especial da Ordem Pública. As duas secretarias deverão solicitar sempre o aval prévio da Secretaria de Meio Ambiente, a fim de preservar plantas, equipamentos públicos e o dinheiro investido pela prefeitura na manutenção de parques e praças. Ainda de acordo com o decreto, autorizações já fornecidas até a data desta quinta perdem a validade. Com isso, os circos e parques terão um prazo, que ainda não foi estabelecido, para serem novamente avaliados. Até lá, poderão continuar operando.