Nataly Martin:
"A guerra no Rio de Janeiro não nos afetou."
A cada dia vemos, pelos jornais da televisão, mais cenas de confrontos, tiroteios, carros e ônibus incendiados e pessoas apavoradas nas casas e nas ruas do Rio de Janeiro. A cidade maravilhosa se transformou numa espécie de Iraque, onde tanques de guerra andam pelas ruas e a violência assombra os moradores. O Blog Circo News procurou saber de Nataly Martin, uma das proprietárias do Circo de Monza se esta guerra influenciou no movimento de seu circo. Acompanhe a entrevista:
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CIRCO NEWS: COM TODA ESSA ONDA DE VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIRO, O MOVIMENTO NO CIRCO FOI AFETADO?
NATALY: Olha, com toda a sinceridade, se caiu o movimento foi devido às festas de final de ano.
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CIRCO NEWS: O POVO QUE VAI AO CIRCO NÃO DEMONSTRA MEDO EM RELAÇÃO À VIOLÊNCIA?
NATALY: Aonde estamos não chega a afetar. Aqui é meio longe de lá onde tem essa guerra.
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CIRCO NEWS: VOCÊS CHEGARAM A PENSAR EM SAIR DO ESTADO?
NATALY: Não. Aqui não vemos riscos. Os ataques forão na Grande Rio. Meu marido chegou até a ir lá e graças à Deus ele foi e voltou tranquilo. Tem muito policiamento nas ruas. Olha, por incrível que pareça, aqui é muito sossegado.
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CIRCO NEWS: VOCÊ SABE DE ALGUM CIRCO QUE TEVE QUE SUSPENDER ESPETÁCULO POR CAUSA DA GUERRA NO RIO?
NATALY: Não. O circo do Marcos Frota é o que está mais próximo da guerra e que eu saiba não suspendeu.
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CIRCO NEWS: PRETENDEM FICAR NO RIO DE JANEIRO POR MUITO TEMPO?
NATALY: Sim.
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CIRCO NEWS: QUAL A VANTAGEM DO RIO SOBRE OS OUTROS ESTADOS BRASILEIROS?
NATALY: Em outros estados tem muitos circos. Em Minas, que é nossa região ta infestado de circos. E agora com a chegada da lona nova, achamos que a posibilidade de faser praça aqui ta boa. E eu acho o povo do Rio muito acolhedor, nós chegamos nas praças e todas as pessoas próximas ao circo nos recebem com muito carinho, como era antigamente, vem oferecer água, luz, banho, são muito atenciosos. São todos muito calorosos.
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