segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Minha Praça Inesquecível (Parte 7)
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Os famosos do Mundo do Circo respondem: "Qual sua praça inesquecível?"
Nome: Celso Stevanovich (Matraca)
Empresa Atual: Beto Carrero (Ticuito)
Função: Palhaço
Empresa na qual estava na Praça Inesquecível: Beto Carrero (Jéferson)
RELATO: "A minha praça inesquecivel foi Cabo Frio (RJ), no ano de 2001 com Beto Carrero, no qual o gerente era o Sr. Jéferson. Ficamos mais de 2 meses montados na praia, trabalhando muito bem!!! Imagine todos os dias sair de seu trailler, caminar 50 metros, mergulhar naquela água transparente!!!! Essas foram verdadeiras férias pagas!!!!!"
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Nome: Raquel Markendorf
Empresa Atual: Circo Fantástico Globo
Função: Argola
Empresa na qual estava na Praça Inesquecível: Circo Internacional Espanhol
RELATO:
"Minha praça inesquecível é Lajeado (RS), por que lá nasceu minha filha Drueicy Kelly. Estávamos no Circo Internacional Espanhol."
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Nome: Carlos Alfredo Gatica
Empresa Atual: Circo Bremer
Função: Trapezista (Portô)
Empresa na qual estava na Praça Inesquecível: Beto Carrero (Humberto Mello)
RELATO:
"Foi Guaratuba (PR), porque lá eu conheci a Regina, o amor da minha vida. Na verdade, foi lá que a minha vida começou."
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CANTINHO DA SAUDADE
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Eu sinto saudade DE ANUNCIAR O KIKO COM OS CAVALOS
"Sem dúvida nenhuma, em quase dez anos de circo, o número do cavalo bêbado do Kiko foi o que me deixou mais nervoso para apresentar. Imagine ter que interagir durante os quase dez minutos de número, sem atrapalhar. E pior: Imagine você ter que anunciar este número na sua estréia no circo lotado, sem nunca ter assistido a esse número. Pior ainda: Como a estréia foi às pressas, eu cheguei no mesmo dia de estreiar, em plena montagem, não deu tempo de combinar nada, ensaiar nada. Foi difícil, eu suei muito! A minha estréia anunciando o cavalo bêbado do Kiko foi um desastre. Não foi pior porque o Fabinho me ajudou, e muito. Ele ficou o tempo inteiro falando no meu ouvido, tudo o que eu tinha que dizer. E eu, parecia um papagaio, apenas repetindo o que ele falava. Mas foi só no primeiro dia mesmo. No sábado, eu já estava tranquilo. O texto já estava gravado na minha memória e o trabalho foi muito prazeroso. Depois, veio o Max, o cavalo que faz contas matemáticas e que encanta o público. este foi mais fácil, mas eu adorava apresentar, pois eu ia para o meio do público, que formulava contas matemáticas para o Max responder. Kiko ainda apresentava os dálmatas e cavalo eu alta escola. Além de ótimo profissional, Kiko também é um grande amigo. Uma pessoa muito legal. Ele saiu do circo em Guaratuba e seus números deixaram saudade. E sua amizade também."
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Eu sinto saudade DOS MEUS CUMPADRES E DA MINHA AFILHADA
"Veja como é a vida... Fazem mais de seis anos que não vejo minha afilhada. O mais louco de tudo isso é que quando a vi pela última vez ela tinha apenas dois anos, mal pronunciava as primeiras palavras e hoje, com oito anos ela já roda no globo da morte! Ela é inteligente, boa aluna, ótima filha, trabalha no globo, ensaia contorção e é linda como uma princesa. E o melhor de tudo é que ela não me esqueceu e me chama de dindo! Minha afilhada Drueicy Kelly, e seus pais, Johnny e Raquel formam uma das famílias mais queridas que conheço. E uma das que mais progrediu e cresceu profissionalmente também. Para se ter uma idéia, eu conheci o Johnny que fazia malabares, e quebrava um galho no rola. Hoje, ele continua no malabares, aperfeiçoou o rola, faz locução e se tornou globista. Já a Raquel, de partner, passou a ser também artista com número próprio: faz argolas. A minha relação com esta família vai além de uma simples amizade e sei que o carinho que sinto por eles é recíproco. Quando eu ainda era apenas um "carinha de cidade" que sonhava em morar no circo, o Johnny foi aquele cara que, ao invés de tirar sarro da minha cara (como faziam muitos circenses tradicionais), me ajudou. Foi ele que me explicou, por exemplo, o que era um tirfor, uma retinida, um mastaréu ou um praticável. Com eles, se passou uma história engraçada da minha vida: Eu havia chegado para promover o Circo Moscou (Tititi) em Venâncio Ayres (RS) quando, de repente me bateu uma dor de barriga desesperadora. Como eu estava próximo da rodoviária, corri para o banheiro de lá. Atenção: eu entrei no banheiro da radoviária às 10 horas da manhã e só consegui sair de lá às 2 horas da tarde. Quase morri! Quando a dor aliviou um pouco, corripara o circo e, bem em frente ao trailler do Johnny, aquela dor horrível voltou e eu tive que ficar no seu banheiro, naquela situação por mais algumas horas. Enquanto a Raquel fazia chá, o Johnny ria da minha cara. E essa é apenas uma das histórias que vivi com estas três pessoas fantásticas, que moram no meu coração."

Um comentário:

Anônimo disse...

Com absoluta certeza esse carinho todo é recíproco. Afinal,nos gostamos muito de vc e de toda a sua família. Mas só pra exclarecer para aqueles que lerem essa parte d Blog,eu acabo de fazer uma vizita surpresa na casa do Strapa e matamos a saudade conversando muito. vendo vídeos dos velhos tempos e depois comendo um BELO churrasco feito na casa de minha mãe pelo Gerônimo. Um grande abraço à toda a família Strapazzon,especial ao Strapinha que está por vir. Que Deus nos permita muitos e muitos outros momentos alegres como os que recentemente passamos juntos. AMÉM!!!!!