segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

TÁ ACONTECENDO 2

PALHAÇO BRASILEIRO BRILHA NO ELENCO DE
ALEGRIA, DO CIRQUE DU SOLEIL
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MARCOS OLIVEIRA CASUO É O ÚNICO BRASILEIRO DA TRUPE DE 55 ARTISTAS
* Reportagem da revista Veja São Paulo
O menino que passava as tardes se divertindo com as trapalhadas de Chaves e os esquetes da Escolinha do Professor Raimundo já sonhava ganhar a vida fazendo os outros rir. Só não imaginava que seria em um dos maiores circos do mundo. "Sempre tive vocação para palhaço", conta Casuo. "Nas peças da Escola Estadual Vicente Leporace, em Santo Amaro, onde estudei, eu geralmente fazia o papel do tonto, do pateta." Desde 2002, ele integra o elenco do Cirque du Soleil, grupo canadense que encanta o mundo com suas montagens impressionantes, atualmente em cartaz no Parque Villa-Lobos com o espetáculo Alegría. Nascido em 1974, Marcos de Oliveira Casuo passou a infância em Interlagos e Santo Amaro, na Zona Sul da cidade. A partir dos 14 anos, trabalhou como office-boy, auxiliar de mecânico, estoquista de supermercado, frentista de posto de gasolina, garçom e caricaturista de um jornal de São Carlos. Na cidade do interior paulista, aliás, deu seus primeiros passos no picadeiro. "Mudei-me para lá com 17 anos", diz ele. "O circo do Marcos Frota chegou precisando de um acrobata livre e desimpedido, que pudesse viajar com a trupe." Para Casuo, o Grande Circo Popular do Brasil foi a sua universidade. "Minha relação com ele extrapolou o profissional", afirma o ator Marcos Frota, fundador da companhia. "Sou um admirador de seu trabalho e tenho muito orgulho dele." Durante os nove anos que integrou o circo de Frota, Casuo aprendeu e viajou muito. "Conheci o país inteiro sem precisar pagar nada." Em 2001, foi convidado para um teste promovido pelo Cirque du Soleil no Rio de Janeiro. "Eram mais de 100 candidatos e somente quinze foram aprovados", lembra. Seis meses depois, chamaram-no para ir a Montreal, no Canadá, sede do grupo. Ali, fez um curso de formação geral, também seletivo. Como acrobata, treinava com outros quatro colegas. Mais seis meses e só ele foi escolhido. Estreou em 2002, no México. Mas seu projeto ainda não estava completo. "Queria ser palhaço e precisei convencer a direção do circo disso." Dois anos depois ganhou o papel com o qual retorna a São Paulo. Na cidade, que não visitava fazia três anos, virou uma espécie de anfitrião do resto do elenco – seus 54 colegas são de catorze países. "Muitos gostam de andar de skate e querem conhecer o Parque do Ibirapuera", afirma. "Terei de levá-los lá." Até maio, enquanto dura a temporada paulistana, Casuo aproveita para rever família e amigos. Nesse tempo todo de circo, acostumou-se a não ter casa. Com as coisas pessoais na bagagem, mora de hotel em hotel. "Tenho duas pranchas de surfe que faço questão de levar para onde for", diz.
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MAIS UMA CAPITAL PODE PROIBIR
CIRCOS COM ANIMAIS
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AGORA SÃO OS VEREADORES DE SÃO LUÍS, NO MARANHÃO QUE ESTÃO VOTANDO A LEI CONTRA OS CIRCOS COM ANIMAIS
* Com informações do jornal O Imparcial, de São Luís (16/Fev/2008)
Na próxima semana, os vereadores de São Luís votarão o projeto de lei nº. 173/07, que proíbe a utilização de animais em circos ou espetáculos na capital maranhense. Caso seja aprovada a proposição, São Luís será a 30ª cidade brasileira a adotar tal medida. No Nordeste, somente Recife e Olinda já tem uma lei que não permite circos que utilizam animais. São 18 cidades em São Paulo, todo o Estado do Rio de Janeiro, duas cidades em Santa Catarina e cinco cidades do Rio Grande do Sul.
Terça-feira foi apresentado na Câmara Municipal de São Luís um projeto de lei que trás essa proibição no território da capital do Maranhão. A proposição foi feita pelo vereador Ferreirinha da Estrela do Som (PSL), que acredita que essa é a forma de forçar os circos de não utilizarem mais animais em suas apresentações. O projeto de lei foi encaminhado para as comissões de Constituição e Justiça e de Meio Ambiente. Até a próxima semana, a matéria deve voltar a plenário – caso tenha parecer favorável das comissões – para apreciação do plenário.
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LISON BEBONEQUE,
EX-LOCUTORA DO TIHANY,
MORRE AOS 87 ANOS
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ARTISTA QUE TRABALHOU EM VÁRIOS CIRCOS, MORREU EM SUA CASA, NO ÚLTIMO DIA 14
A senhora Lison Beboneque (na foto, ao lado de seu marido, o palhaço Nani) faleceu dia 14 de fevereiro, às 15 horas, em sua casa, vítima de parada cardíaca e insuficiência respiratória.
Nascida em Bruxelas, na Bélgica, em 1921, começou sua carreira trabalhando como cantora de casas de shows. Casou-se com o palhaço Nani e para fugir da segunda guerra mundial, viajaram para o Brasil. Junto com o húngaro Franz Czeisler fundou o Circus Tihany, onde trabalhava como cômica. Neste circo, dona Lison também se destacou com uma das maiores apresentadoras de sua época. Por muitos anos, trabalhou em vários circos brasileiros como o Garcia, e com a família Palácios.
Segundo seus familiares, dona Lison era uma maravilhosa mãe, avó, bisavó e tataravó. Sua família e seus amigos se despedem brevemente e com muitas saudades.
O Blog Circo News lamenta esta grande perda, e envia seus sentimentos aos famíliares da querida Lison Beboneque.
* Com informações de Paola Forlani Orfei, bisneta de dona Lison.
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ENQUETE CIRCO NEWS:
PERGUNTA DIFÍCIL COM POUCOS VOTOS
Maioria dos internautas acha que os públicos são diferentes
MARCOS FROTA DISSE A SEGUINTE FRASE: “É ótimo um espetáculo como o Cirque Du Soleil vir para o Brasil para fazer com que os brasileiros venham assistir e acabem se interessando e querendo ir a outros circos." O QUE VOCÊ ACHA?
O resultado foi o seguinte:
* É indiferente pois os públicos são diferentes: 48%
* Concordo. Ao assistir ao Cirque du Soleil, as pessoas ficam com vontade de ir aos circos daqui: 22%
* É indiferente. Para quem gosta de circo, todos eles são iguais: 16%
* Discordo. Ao assistir ao Cirque du Soleil as pessoas comprovam que os circos daqui são inferiores e não assistem mais: 14%

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